O Programa de Pós-graduação em Educação e Cultura (PPGEDUC/UFPA) realiza no dia 27 de maio de 2025, das 14h às 17h, o seu Café Pedagógico. Trata-se de uma atividade prevista no Planejamento Estratégico do PPGEDUC que tem como objetivo desenvolver e consolidar as metas e ações que o PPGEDUC se propõe a desenvolver e alcançar para o quadriênio 2025 – 2028. Essa edição do Café Pedagógico conta com a participação de importante interlocutores da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – PROPESP/UFPA, entre outros:

- Prof. Dr. Gustavo da Silva Vieira de Melo (Diretor de Capacitação)

- Prof. Dr. Marcelo Nazareno Vallinoto de Souza (Diretor de Pós-graduação)

- Prof. Werllem Dantas (Coordenadora de Projetos)

É com imensa alegria que compartilhamos o lançamento do nosso livro: "ALDEIA VIRTUAL: Educação, Ancestralidade e Demarcação do Território Indígena Digital na Amazônia Paraense"

Autores: Cristian Caio Silva Moreira e Benedita Celeste de Moraes Pinto

Editora: Labour / BCMP – 2025

Formato: eBook (PDF)

Cristian Caio Silva Moreira, em coautoria com Benedita Celeste de Moraes Pinto. Apresentam a obra resultado de uma pesquisa sensível, fruto da dissertação de mestrado do autor, realizada junto ao povo Assurini da Terra Indígena Trocará, no Pará, que tem como objetivo principal compreender como os sujeitos indígenas têm se apropriado das tecnologias digitais e dos espaços virtuais para fortalecer suas lutas, suas identidades e suas práticas educativas e culturais.

No contexto da cibercultura, marcado por fluxos intensos de informação e disputas simbólicas, os Assurini, longe de serem apenas usuários passivos das tecnologias, constroem estratégias críticas de presença nas redes sociais e plataformas digitais, demarcando simbolicamente esses territórios como espaços de resistência e afirmação. A obra destaca os aspectos positivos e os impactos que a entrada das tecnologias digitais acarretam no dinâmica social desse povo.

 

“Além disso, discutimos como as práticas comunicacionais em rede estão sendo incorporadas às vivências comunitárias, às práticas escolares e às lutas políticas desse povo, revelando um protagonismo indígena no mundo digital que desafia estereótipos e amplia as fronteiras do território tradicional. O território digital, nesse sentido, torna-se tão vital quanto o território físico para a continuidade da existência e para a visibilidade dos povos originários no Brasil contemporâneo”.